Mesmo com o dólar alto os preços dos combustíveis despencaram chegando a custar R$ 1,98 o litro do etanol no início da pandemia, mas não vingou e consumidor sofre com disparadas constantes

 


Consumidor é também um protagonista e regulador mundial do mercado dos preços da gasolina, diesel e etanol.

O bolso do consumidor, motoristas de táxi e aplicativo têm que lidar com os reajustes constante nos preços dos combustíveis praticado pela Petrobras, mas afinal, como explicar o motivo dos preços do etanol, gasolina e diesel terem despencado no início da pandemia, se o dólar estava extremamente alto?

Em fevereiro de 2020, o início da crise global causada pela pandemia de Covid 19, os valores dos combustíveis em geral despencaram no mundo todo, mas “nem tudo é flores” e depois de maio, voltamos a crescer.

 

Quarentena influenciou na baixa dos preços da gasolina, diesel e etanol

As medidas de isolamento social acarretaram uma drástica diminuição do consumo de combustíveis, tanto para o transporte quanto para a indústria.

 

Lei da oferta e demanda: a redução drástica da procura fez com que os preços dos combustíveis despencassem, fazendo com que sobrasse estoque do produto.

 

Como noticiado na época, por nós do Click Petróleo e Gás, o petróleo chegou até ser negociado a valores negativos, pois sem ter onde estocá-lo, muitos investidores preferiram pagar para não receber os barris comprados.

 

Ou seja, com a gasolina e o diesel bem mais baratos, o álcool teve que baixar de preço também. Na época, O diretor técnico da Unica – União da Indústria de Cana-de-açúcar, informou que o setor acumulou prejuízos chegando a vender o biocombustível abaixo do preço de custo.

 

Mas não demorou muito para o mercado global se adaptar a nova situação e os preços voltarem a subir. Com a gasolina e a demanda do etanol em alta, os preços consequentemente aumentaram, e os prejuízos na bomba foram sanados.

 

O consumidor é também um regulador do mercado

Não só o Brasil mas o mundo todo sofre com as disparadas constantes nos preços dos combustívels, que atualmente, voltaram a ser vendidos com margens positivas, tanto o etanol, quanto a gasolina e o diesel.

 

Lições aprendidas? O que podemos tirar de aprendizado nisso tudo que ocorreu no início da pandemia? – Se os combustíveis voltaram a subir é porque há gente disposta a pagar esse valor. Já que, não menos importante, o consumidor é um protagonista e regulador do mercado.

 

Após fidelidade à bandeira nos postos ser liberada, a ANP autorizou à venda de gasolina e etanol via delivery; medida pode reduzir o preço dos combustíveis e aliviar o bolso do consumidor

Após serem aprovadas em 11 de agosto à venda direta do etanol e o fim da fidelidade à bandeira nos postos de combustíveis, ou seja, que permite que os postos que exibem marcas de uma distribuidora específica possam passar a comercializar combustíveis de outros fornecedores, desde que o consumidor seja informado, chegou a vez da tão prometida venda de gasolina e etanol via delivery serem liberadas pela Agência Nacional de Biocombustíveis, a ANP. Em conjunto, medidas podem se tornar a ‘solução’ para conter e frear o aumento do preço da gasolina, e aliviar o bolso dos consumidores.

 

Com isso, os postos poderão entregar gasolina comum ou etanol em domicílio. A medida, no entanto, entra em vigor 180 dias após a publicação da resolução no Diário Oficial da União.

 

Segundo a ANP, as medidas aprovadas, têm sido discutidas desde o início da greve dos caminhoneiros de 2018 e teriam o objetivo de garantir o abastecimento e aumentar a eficiência do mercado.

 

Pela norma, a entrega de combustíveis poderá ser feita apenas para entrega de etanol e gasolina ‘tipo C’ (a comum vendida em postos de gasolina). O fornecimento precisa se dar no mesmo município em que o revendedor é autorizado a operar.

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