Energia pode ser teletransportada sem um limite de distância.

Um time de físicos propôs uma forma de teletransportar energia sobre longas distâncias. A técnica, que neste ponto é puramente teórica, aproveita o estranho fenômeno quântico de entrelaçamento onde duas partículas partilham a mesma existência.

Energia pode ser teletransportada sem um limite de distância Um time de físicos propôs uma forma de teletransportar energia sobre longas distâncias. A técnica, que neste ponto é puramente teórica, aproveita o estranho fenômeno quântico de entrelaçamento onde duas partículas partilham a mesma existência.  Os pesquisadores, que trabalharam na Universidade de Tohoku no Japão, e foram liderados por Masahiro Hotta, descreveram sua proposta na última edição do Physical Review A. O sistema deles explora propriedades da luz comprimida ou estados de vácuos que deveriam permitir o teletransporte de informação sobre um estado de energia. Por sua vez, esta energia quântica teletransportada poderia ser utilizável.  Ao contrário de sistemas de teletransportes como os retratados em Jornada nas Estrelas ou A Mosca, este tipo de teletransporte descreve experimentos de emaranhamento em que duas partículas entrelaçadas são unidas apesar de nenhuma conexão aparente entre elas existir. Quando uma mudança ocorre em uma partícula, a mesma mudança ocorre na outra, não importa a distância que as separa. Por isto, a impressão de teletransporte. Físicos conduziram experimentos utilizando luz, matéria, e agora, energia.  De acordo com Hotta, uma medição na primeira partícula injeta energia quântica no sistema. Então, escolhendo cuidadosamente a medição para fazer na segunda partícula, é possível extrair a energia original.  Escrevendo no Phys.org, Bob Yirka explica mais:  De volta em 2008, Hotta, com outro time, primeiramente concebeu uma teoria para teletransportar energia baseada na retirada das vantagens dos estados de vácuo – a teoria sugere que eles não estão completamente vazios, em vez disto há partículas neles que entram e saem da existência, algumas das quais estão entrelaçadas. Embora interessante, a teoria sugeriu que teletransportar energia só poderia ser realizada sob distâncias muito curtas. Nesta nova tentativa, Hotta encontrou uma maneira para aumentar a distância de teletransporte fazendo o uso de uma propriedade conhecida como luz comprimida, a qual está vinculada a um estado de vácuo comprimido.  As leis da mecânica quântica limitam as maneiras que os valores em um sistema (como o vácuo) podem ser medidos – físicos descobriram, no entanto, que aumentando a incerteza de um valor, diminui a incerteza do valor dos outros – uma espécie de efeito comprimido. Quando aplicado à luz, a teoria sugere que isto acarreta a mais pares viajando juntos através do vácuo, que por sua vez leva a mais deles estando emaranhados, e que o time sugere que deveria permitir o teletransporte de energia sobre qualquer distância.  Seguindo em frente, os pesquisadores querem colocar sua teoria à teste em um laboratório. Hotta dá a entender que seu time está no processo de fazer justamente isto.  Curiosamente, este trabalho possui implicações para uma série de campos relacionados, incluindo a física dos buracos negros e a teoria quântica do demônio de Maxwell.
Os pesquisadores, que trabalharam na Universidade de Tohoku no Japão, e foram liderados por Masahiro Hotta, descreveram sua proposta na última edição do Physical Review A. O sistema deles explora propriedades da luz comprimida ou estados de vácuos que deveriam permitir o teletransporte de informação sobre um estado de energia. Por sua vez, esta energia quântica teletransportada poderia ser utilizável.

Ao contrário de sistemas de teletransportes como os retratados em Jornada nas Estrelas ou A Mosca, este tipo de teletransporte descreve experimentos de emaranhamento em que duas partículas entrelaçadas são unidas apesar de nenhuma conexão aparente entre elas existir. Quando uma mudança ocorre em uma partícula, a mesma mudança ocorre na outra, não importa a distância que as separa. Por isto, a impressão de teletransporte. Físicos conduziram experimentos utilizando luz, matéria, e agora, energia.

De acordo com Hotta, uma medição na primeira partícula injeta energia quântica no sistema. Então, escolhendo cuidadosamente a medição para fazer na segunda partícula, é possível extrair a energia original.

Escrevendo no Phys.org, Bob Yirka explica mais:

De volta em 2008, Hotta, com outro time, primeiramente concebeu uma teoria para teletransportar energia baseada na retirada das vantagens dos estados de vácuo – a teoria sugere que eles não estão completamente vazios, em vez disto há partículas neles que entram e saem da existência, algumas das quais estão entrelaçadas. Embora interessante, a teoria sugeriu que teletransportar energia só poderia ser realizada sob distâncias muito curtas. Nesta nova tentativa, Hotta encontrou uma maneira para aumentar a distância de teletransporte fazendo o uso de uma propriedade conhecida como luz comprimida, a qual está vinculada a um estado de vácuo comprimido.

As leis da mecânica quântica limitam as maneiras que os valores em um sistema (como o vácuo) podem ser medidos – físicos descobriram, no entanto, que aumentando a incerteza de um valor, diminui a incerteza do valor dos outros – uma espécie de efeito comprimido. Quando aplicado à luz, a teoria sugere que isto acarreta a mais pares viajando juntos através do vácuo, que por sua vez leva a mais deles estando emaranhados, e que o time sugere que deveria permitir o teletransporte de energia sobre qualquer distância.

Seguindo em frente, os pesquisadores querem colocar sua teoria à teste em um laboratório. Hotta dá a entender que seu time está no processo de fazer justamente isto.

Curiosamente, este trabalho possui implicações para uma série de campos relacionados, incluindo a física dos buracos negros e a teoria quântica do demônio de Maxwell.

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