Se Congresso derrubar veto, 'a gente vai se virar' para dar 'auxílio-modess', diz Bolsonaro
Presidente vetou proposta sob o argumento de que o Congresso
não apontou a fonte de custeio. Ele disse que, se Congresso vetar, vai adotar a
medida, mas ressalvou que não será gratuita.
O presidente Jair Bolsonaro chamou nesta quinta-feira (14)
de "auxílio-modess" o benefício vetado por ele que previa a
distribuição de absorventes para estudantes de baixa renda, mulheres em
situação de rua e presidiárias.
Como justificativa para o veto, publicado no último dia 7 no
"Diário Oficial da União", o presidente argumentou, entre outros
motivos, que o projeto aprovado pelo Congresso não previu fonte de custeio para
essas medidas. Mas o projeto previa uso da verba destinada ao Sistema Único de
Saúde (SUS).
Nesta quinta, em transmissão ao vivo por uma rede social,
Bolsonaro disse que, na hipótese de o Congresso derrubar o veto (vídeo abaixo),
encontrará um meio para fornecer o auxílio, mas ressalvou que não será
"gratuito". Segundo ele, serão necessários pelos menos R$ 300 milhões
para custear a adoção da medida. O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo
Pacheco (DEM-MG), já disse que o veto é "candidatíssimo" a ser
derrubado.
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