Cientistas monitoraram monges budistas em estado de ‘quase morte’ na meditação

 



Você não precisa ser budista para conhecer, ainda que pouco, sobre os monges budistas. Estas são grandes figuras religiosas e, mundialmente, conhecidas por seu poder de meditação. A meditação não é algo que faz parte da cultura brasileira, ou ocidental de forma geral. Atualmente, somos capazes de tentar reproduzir essas técnicas e, geralmente, fazemos por algum tipo de terapia psicosocial. Quantas pessoas ansiosas já ouviram recomendações para que tentassem meditar, por exemplo?

 

No caso dos monges budistas, por outro lado, a meditação é algo que faz parte da cultura e estilo de vida. Se trata não apenas de um recurso religioso, mas emocional e social. Acontece que, mesmo entre monges, existem variados “níveis” de meditação. No Tibete, por exemplo, existem monges capazes de atingir o chamado “tukdam”.

 

Este é um estado de meditação elevado, considerado o “mais próximo de Buda”. Você provavelmente já ouviu falar nas múmias budistas em algum momento. Se tratam, na verdade, de monges que atingiram este estado do tukdam. Para os budistas, esse é um estado de meditação profunda que se aproxima da morte, mas que não deve ser visto dessa forma. O tukdam sempre atraiu atenção e curiosidade de cientistas, porque se trata de um fenômeno realmente impressionantes.

 

Um grupo de pesquisadores teve acesso a monges em tukdam e fizeram algumas descobertas. Ao mesmo tempo, a pesquisa revelou algo um tanto quanto surpreendente. Acredita-se que o tukdam seja capaz de preservar os corpos daqueles que o atingem, retardando o processo de decomposição. Os monges nesse estado são muito respeitados porque seriam responsáveis por auxiliar a passagem daqueles que os procuram da vida para a morte.

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