Algumas capas de livros do século 17 eram feitas com pele humana
Esta prática macabra era muito comum no século 17 e em 2006, os bibliotecários da Universidade de Harvard descobriram pelo menos três volumes encadernados em pele humana em um coleção de livros antigos. Um deles parece que a pele foi esfolada de uma pessoa viva!
Especialmente comum em livros didáticos sobre anatomia, o procedimento conhecido como encapamento antropodérmico, era realizado por médicos que costumavam usar a carne de cadáveres dissecadas durante as pesquisas.
Além desses livros em Harvard, temos conhecimento de outros exemplares encadernados com pele humana. De acordo com o ex-diretor de bibliotecas da Universidade de Kentucky (EUA), Lawrence S. Thompson, a prática data de uma Bíblia francesa do século 13 e tornou-se mais comum nos séculos 16 e 17.
O mais famoso de todos os livros com encapamento antropodérmico reside na biblioteca independente do Boston Athenaeum. Chamado “The Highwayman: Narrative of the Life of James Allen alias George Walton” (ou “Narrativas da Vida de James Allen”, em português), ele reúne as memórias do bandido que o escreveu. Allen ficou impressionado com a coragem de um homem que uma vez atacou, e quando estava enfrentando uma possível execução por seus crimes, pediu para que uma cópia do texto encadernada com sua própria pele fosse dada ao bravo rapaz, em 1837. Imagine ser o destinatário sortudo de tal obra-prima.
Posteriormente em 1972, um livro de poesia erótica espanhola intitulado “El Viaje Largo”, por Tere Medina, também foi coberto com pele humana.
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