Brasil negocia compra de míssil antinavio Harpoon
A frota dos novos aviões de patrulha P-3, da Força Aérea, pode receber mísseis antinavio Harpoon Block II
Há três dias, os Departamentos de Estado e de Defesa notificaram ao Congresso o detalhamento da requisição comercial. O fabricante do míssil antinavio Harpoon é a Boeing Defense.
Os aviões de patrulha marítima P-3AM modernizados pela Airbus Military para a FAB (nove turboélices) devem atuar sobre área de cobertura de segurança quase 5,5 milhões de km² sobre o Atlântico - 2 milhões de km² além da zona conhecida como Amazônia Azul. Na configuração atual podem despejar minas antinavio, lançar mísseis, foguetes e torpedos.
O P-3AM é a versão militar do Electra, utilizado na ponte aérea entre Rio de Janeiro e São Paulo de 1975 a 1992. As aeronaves ficam na base aérea de Salvador, agregadas ao 7.º Grupo de Aviação. Pesadas e de grande porte, podem permanecer em voo por 16 horas, com alcance de até 9 mil km em patrulha - ou metade disso em missão de combate. Foram fabricados entre agosto de 1964 e dezembro de 1965. O trabalho de incorporação à FAB exigiu investimento de US$ 470,9 milhões.
O míssil Harpoon Block II, na versão AGM-84L, cobre distância superior a 125 quilômetros e além da função antinavio ele pode ser utilizado para atacar alvos em terra. A ogiva de ataque pesa 221quilos. Pronto para disparo, mede 3,84 metros e voa a 850 km/h procurando o alvo por meio de uma combinação de radar interno, GPS e caixa inercial de navegação. Já foram produzidos mais de 7.3 mil mísseis, adotados por forças de ao menos 28 países.
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