As faces do mal! Alguns dos piores serial killer's da história


Ahmad Suradji

Ahmad Suradji foi um “serial killer” da Indonésia que admitiu ter assassinado 42 mulheres com idades entre os 11 e os 30 durante os anos 90. Além de criador de gado, ele era também o feiticeiro da área e uma figura à qual muitas mulheres recorriam em busca de ajuda. O seu método era macabro, ele estrangulava as suas vítimas com a ajuda de um cabo e em seguida enterrava-as até à cintura sempre viradas de frente para a sua casa, pois ele acreditava que ganhava poderes com isso.

Depois de ter sido detido em 1997 devido à descoberta dos corpos que estavam perto da sua casa, ele confessou que em 1988 teve um sonho no qual o seu pai lhe apareceu e disse para matar 70 mulheres e beber a sua saliva, porque só assim ele poderia ser mais poderoso. Suradji foi executado em 2008.

Alexander Pichushkin

O “Assassino Do Xadrez” é também um dos mais célebres “serial killers” de todo o mundo. O seu principal objectivo era o de ser o maior assassino em série da Rússia e para o conseguir ele pretendia superar as 52 vítimas de Andrei Chikatilo, outro assassino russo famoso. Foi apelidado de “Assassino Do Xadrez” porque gostava de jogar e porque pretendia matar 64 pessoas que é o número de casas num tabuleiro.

Foi apanhado em 2006 e em seu julgamento, aparentemente sem qualquer tipo de remorsos, Alexander Pichushkin disse coisas como: “Para mim, a vida sem matar é como a vida sem comida para vocês. Sentia-me o pai de todas aquelas pessoas, uma vez que fui eu quem lhes abriu a porta para o outro mundo“.

Foi condenado pela morte de 48 pessoas e tentativa de assassinato de outras 3, mas isso não o impediu de tentar que fossem adicionadas em 2007 mais 15 vítimas à sua lista. Hoje ele encontra-se detido e (em sua mente doentia) deve viver frustrado por não ter conseguido atingir a marca a que se propôs.

Andrei Chikatilo

Andrei Chikatilo é facilmente um dos mais famosos assassinos em série de todos os tempos, não só devido ao número de crimes, mas principalmente devido à sua crueldade extrema. Ele foi o primeiro assassino em série famoso na Rússia no século XX e ao que parece uma infância difícil, bem como uma disfunção sexual teriam sido responsáveis pelo que este indivíduo veio a se tornar.

O “Estripador de Rostov” começou a matar em 1978 e só parou quando foi apanhado em 1990 depois de uma extensa investigação que demorou muitos anos. Os investigadores descobriram que durante os anos 60 ele foi casado e teve dois filhos, mas apesar disso a sua mente era perturbada e nela pairavam desejos macabros.

Andrei trabalhou também numa escola para rapazes onde os alunos frequentemente faziam troça dele. Foi lá que começaram a surgir os primeiros rumores de abusos, o que levou a que fosse apelidado de “maricas” na instituição. Ele temia alguns estudantes e era por isso que andava muitas vezes com uma faca, mas por esta altura os crimes horrendos já eram muito frequentes.

Chikatilo atraia as suas vítimas para locais isolados como os bosques e assim que estava sozinho com elas, procedia ao crime. Ele matou inúmeras crianças e só sentia prazer quando as esfaqueava, chegando mesmo a ejacular no processo. Quando foi detido e revelou os detalhes dos seus crimes – que envolviam também canibalismo – a sociedade russa ficou chocada e exigiu a sua execução.

Em 1994 Andrei Chikatilo foi executado e deixou para trás uma história de terror.

Dean Arnold Corll

Durante os anos 70 um “serial killer” e dois dos seus jovens cúmplices tornaram-se notícia, depois de ter sido descoberto que eles foram responsáveis pela morte de 27 rapazes. As vítimas tinham entre 13 e 20 anos de idade, Corll utilizava os seus dois cúmplices, David Brooks e Elmer Wayne Hanley para atrair as vítimas. Ele pagava aos jovens 200 dólares por cada vítima que conseguissem arranjar.

Primeiro as vítimas eram raptadas e transportadas para a casa de Corll, depois eram submetidas a vários tipos de torturas, violadas e finalmente assassinadas. De acordo com os testemunhos de vítimas sobreviventes, os atos cometidos naquela casa eram de uma atrocidade tal, que não era possível descrever.

O destino de Corll contudo não seria a prisão, ele foi assassinado em 1973 por Elmer Wayne Hanley quando os dois se desentenderam devido ao jovem ter levado para casa uma rapariga juntamente com mais uma vítima. Hanley acabou depois por confessar os crimes e foi iniciada uma investigação que culminou com a descoberta dos corpos.

Mais tarde David Brooks – o outro cúmplice – alegou que nunca tinha participado em nenhum crime, mas que tinha conhecimento de 2 assassinatos. Apesar disso a justiça foi impiedosa e condenou tanto Hanley como Brooks.

Isabel Báthory

Isabel Báthory foi uma condessa húngara que ficou na história como uma das piores assassinas em série de todos os tempos. Apelidada de “Condessa Sangrenta” os relatos das suas torturas aos servos, bem como assassinatos cruéis eram constantes. Dizia-se que no Inverno executava empregados fazendo-os despir e andar pela neve enquanto ao mesmo tempo era despejada água congelada neles até que finalmente morriam.

A sua obsessão pela juventude foi uma das razões que a levou a cometer muitos crimes, mas ela era também uma sádica com um apetite especial por jovens empregadas. Durante o seu reino de terror contou com várias cúmplices que curiosamente foram as que sofreram as consequências dos seus actos, pois ela nunca chegou a ser formalmente julgada devido ao seu statos.

No final Isabel ficou confinada à sua casa devido aos crimes. As suas cúmplices foram executadas e algum tempo mais tarde ela foi encontrada morta no castelo onde vivia. De acordo com os dados históricos ela teria sido responsável pela morte de 80 pessoas e reza a lenda que matou um grupo de virgens e depois tomou banho no seu sangue como forma de conservar a juventude.

Gary Leon Ridgway

Gary Leon Ridgway é o nome do famoso “Green River Killer” que durante os anos 80 e 90 matou um grande número de mulheres em Washington.

Gary era um indivíduo pacato, talvez um pouco estranho, mas nada de alarmante. Ele foi casado duas vezes, todavia ambos os casamentos acabaram devido a infidelidade por parte das suas esposas. Apesar do seu ar inocente, Gary guardava dentro de si uma enorme raiva, muito comum em assassinos em séries que era direcionada para as mulheres. As suas vítimas preferidas eram prostitutas e o seu método de eleição o estrangulamento.

Gary conseguiu iludir a justiça durante muitos anos, porém em 2001 e graças ao DNA, ele foi ligado ano assassinato de quatro mulheres e detido pela polícia. Mais tarde ele viria a confessar outros crimes e a fazer um acordo para evitar a pena de morte. Foi considerado culpado da morte de 48 pessoas, confessou mais de 70 crimes, mas acredita-se que ele seria responsável por cerca de 90.


Luis Garavito

Luis Alfredo Garavito Cubillos também conhecido como “A Besta” é um assassino em série da Colômbia. Ele é considerado por muitos o pior “serial killer” da história devido ao elevado número de vítimas, que pode passar das 300.

Garavito tal como outros assassinos em série teve uma infância complicada, com relatos de abusos sexuais. As suas vítimas preferidas eram jovens rapazes entre os 6 e os 16 anos de idade. Ele primeiro ganhava a confiança das vítimas e assim que as conseguisse levar para um local isolado procedia com a violação e consequente morte.

Mais uma vez estamos perante um criminoso que conseguiu iludir a justiça durante muito tempo, em parte porque ele estava em constante movimento e cometeu os crimes por toda a Colômbia. Em Abril de 1999 ele foi finalmente capturado, confessou ter assassinado 140 crianças e foram iniciadas investigações de mais 172 assassinatos que a polícia acredita seriam da sua autoria.

Ele foi considerado culpado e condenado a uma pena máxima de 30 anos de prisão, pois o país não possuia prisão perpétua. Mais impressionante é que devido à sua ajuda, indicando o local dos corpos, a pena foi reduzida para 22 anos. Em 2006 numa entrevista a uma estação de televisão, Gravito tentou colocar os seus crimes em segundo plano e revelou intenções de enveredar pela política quando fosse libertado e dedicar-se à defesa das crianças vítimas de abusos.


Moses Sithole

Moses Sithole é um famoso assassino em série da África do Sul que teria matado mais de 38 mulheres durante o período de um ano, o que faz com que seja um dos mais ferozes assassinos desta lista.

Moses nasceu num bairro pobre da África do Sul e com apenas 5 anos perdeu o seu pai e viu a mãe abandonar a família. A sua infância foi passada em orfanatos com maus tratos e abusos. É na casa dos 20 que começa a praticar os seus primeiros crimes, todos violações pelas quais foi apanhado e condenado.

Quando foi libertado em 1994, Sithole voltou com uma fúria imbatível, ele estava determinado a matar o maior número de mulheres possível e a sua sede de sangue era enorme. Inteligente, Sithole utilizava as suas habilidades para enganar as vítimas, ele fazia-se passar por um homem de negócios que oferecia oportunidades únicas.

Depois de atrair as mulheres para um local isolado, ele as estuprava e estrangulava. Quando o caso começou a atingir proporções gigantescas, ele sentiu-se cada vez mais poderoso e chegou a telefonar para as casas das famílias das vítimas para se divertir.

Em 1995 quando uma pessoa o viu com uma das vítimas antes de mais um crime, ele iniciou uma fuga. Contatou um jornalista e por pouco não foi apanhado numa cabine telefônica. Seria no entanto o cunhado a decidir o seu destino, após um telefonema em que Sithole pedia ajuda para arranjar uma arma. O cunhado combinou encontrar-se com ele, mas levou a polícia consigo e após uma tentativa de fuga o assassino foi baleado por agentes e detido.


Albert Fish

Albert Fish foi um estuprador e assassino em série dos Estados Unidos extremamente perigoso que se gabava de ter “tido crianças em cada estado“. Foi condenado apenas por um crime, a morte da jovem Grace Budd, mas acredita-se que ele teria cometido muitos mais durante os anos 20 e 30.

A sua infância foi uma das mais perturbadoras, tão perturbadora que muitos detalhes são demasiado brutais para descrever. Ele passou algum tempo num orfanato, é proveniente de uma família com um histórico de distúrbios mentais e quando ainda era criança sofreu uma queda em que bateu com a cabeça. Muitos especialistas acreditam que esta queda poderá ter sido responsável por alguns problemas mentais de que ele viria a sofrer.

Desde muito cedo Fish tornou-se um grande apreciador da dor e toda a sua vida foi passada tentando satisfazer as suas necessidades. A sua mente era tão perversa que é difícil arranjar as palavras certas para o descrever. Tal como os outros assassinos, ele parecia ser o avô perfeito que não fazia mal a ninguém, mas era na realidade um terrível predador.

Os especialistas acreditam que Fish não revelou a maior parte dos seus crimes, ele foi condenado pela morte da pequena Grace Budd, um caso que chocou os Estados Unidos e teve contornos canibalescos. Posteriormente confessou ter assassinado mais 3 pessoas e atacado outras duas. 

Albert Hamilton Fish foi julgado pelo rapto e assassinato de Grace Budd e condenado à cadeira eléctrica. Mesmo próximo da sua morte ninguém conseguiu compreender o que se passava naquela mente, mas uma carta macabra enviada à família da pequena Grace revelou que ele estava melhor morto do que vivo.

Ted Bundy

Acabamos esta lista com um assassino em série dos Estados Unidos que é diferente de todos os outros assassinos desta lista, Ted Bundy. Ele foi responsável pela morte de mais de 30 mulheres e é ainda hoje considerado um dos mais perigosos serials killers de todos os tempos, principalmente porque as suas vitimas eram apanhadas de surpresa e não desconfiavam de nada até ao último momento.

Ted não era o típico serial killer, completamente integrado na sociedade, um homem comunicativo e considerado pelas mulheres muito charmoso. Ele era a personificação do indivíduo com estilo, formado em psicologia, com algum sucesso entre as mulheres, Bundy não parecia ser nada ameaçador. A realidade por detrás da imagem que ele criou era no entanto bem diferente.

Ted Bundy também tinha uma raiva profunda às mulheres, a sua adolescência foi conturbada e ele não sabia relacionar-se com as pessoas. O estudo de psicologia é que lhe teria ajudado a construir a imagem ideal para camuflar a sua verdadeira natureza. Os crimes desencadearam uma grande investigação, mas durante muito tempo a polícia andou perdida até que finalmente ele foi preso e ligado a um rapto pelo qual apanhou uma pena de 15 anos.

Depois de ser detido e condenado ele conseguiu fugir duas vezes da prisão e na segunda deu continuidade aos crimes naquele que ficou conhecido como o massacre “Chi Omega” no qual ele invadiu a casa de um grupo de jovens estudantes universitárias, matando duas e depois ferindo outras duas. Bundy foi novamente detido, julgado por estes crimes e condenado à cadeira eléctrica.

No final ele acabou por confessar a autoria de mais de 30 crimes e por ironia do destino, foi uma mulher quem ligou a chave da cadeira eléctrica que acabou com a sua vida. 

http://www.magonerd.com.br/2014/04/as-faces-do-mal-alguns-dos-piores.html

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