UVB-76 – A verdade sobre a misteriosa rádio russa que só transmite números

UVB-76 – A verdade sobre a misteriosa rádio russa que só transmite números

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Você já ouviu falar na UVB-76?

Se você nunca ouviu falar na UVB-76, vai descobrir neste post que esta rádio de ondas curtas é um dos grandes mistérios do mundo.

O que é a UVB-76

Segundo a Wikipedia, A UVB-76 (também conhecida como MDZhB) é uma estação de rádio de ondas curtas, que transmite na frequência 4.625 kHz. Ela ficou conhecida entre os ouvintes de rádio como The Buzzer. Isso porque ela possui um pequeno e monótono sinal, repetindo-se a uma taxa aproximada de 25 tons por minuto, durante 24 horas por dia.
A estação tem sido observada desde 1982, e em raras ocasiões, o sinal de alarme é interrompido e uma transmissão de voz em russo ocorre .  No entanto, o que se diz é algo que deixa tudo mais absurdamente misterioso.
Ninguém sabe o que as mensagens em russo querem dizer, nem porque ela emite apitos e números há tantos anos, desde o tempo da União Soviética. Claro que com o tempo, mais e mais pessoas se viram obcecados em desvendar o mistério dessa radio russa de onda curtas. Existe muita especulação sobre a natureza e razão de existir da rádio, mas, no entanto, o verdadeiro objetivo desta estação ainda é desconhecido.
A estação UVB-76 transmite um som vibrante, que dura 0,8 segundo, pausando por 1-1,3 segundos, e repetindo-se 21-34 vezes por minuto. Um minuto antes de cada hora, o tom de repetição é substituído por um tom contínuo, que continua por um minuto até que o tom de repetição volte a tocar. Sabe-se que entre as 07:00 e 07:50 GMT, a estação transmite com baixo consumo de energia. Provavelmente  é quando a manutenção do transmissor ocorre. O som gerado pela estação, lembra um chiado igual ao de rádio acompanhado de um rápido barulho de um navio.

ESCUTE A UVB-76 AQUI:


Alguns leitores não estão conseguindo ouvir a radio UVB76 em tempo real. Aqui está o link onde você poderá ouvir. Ao entrar, escolha html5 e quando o painel de opções abrir, coloque no dial 4625 kHz e escolha no modo de banda USB
A UVB-76 é transmitida pelo menos desde 1982 com seu repetitivo “pip” de dois segundos, mudando para uma campainha no início de 1990. Ela foi alterada brevemente para um tom mais alto e de maior duração (cerca de 20 tons por minuto) em 16 de janeiro de 2003, embora o este som tenha sido revertido para o padrão de tom anterior.
Hoje, milhares de pessoas escutam a UVB-76. Sim, parece bizarro que pessoas de todo o mundo, das mais diversas profissões e idades fiquem madrugada adentro com o fone no ouvido escutando essa estação lá no caixaprego apitar, mas é isso mesmo que acontece. Enquanto escrevo este post, talvez milhares de pessoas estejam ouvindo atentamente essa misteriosa radio russa.

Ah, Philipe! Se é tão misteriosa, por que ninguém vai lá e vê o que tem?

Pois é, meu amigo. Teve gente que foi!
A busca pela UVB-76 dá um filme. Muita gente já vasculhou a Russia em busca do lugar de onde se origina o sinal.
Após o período de duas décadas onde os ouvintes de ondas curtas apenas acompanhavam a radio, começaram a aparecer os fanzines, os primeiros grupos de trocas de informações sobre a radio. Quando a internet surgiu com força total e sua característica aglutinante de pessoas do mundo todo em torno de temas comuns, a UVB-76 ganhou destaque. Surgiram vários grupos dedicados a estudar o intrigante mistério.
Após um longo tempo de pesquisa, alguns grupos de investigação amadora da UVB-76 descobriram que o sinal estavam emanando de  um gorodok voyenni (pequena cidade militar) perto da aldeia de Povarovo (fala-se povarôvo) e, muito raramente, talvez uma vez a cada poucas semanas, a monotonia era quebrada por uma voz masculina recitando breves sequências de números e palavras, muitas vezes sequências de nomes russos: “Anna, Nikolai, Ivan, Tatyana, Roman…”
Obviamente isso é um código. Mas o que ele diz, até agora ninguém sabe.
Durante um longo tempo a transmissão pareceu homogênea, mas então, um dia, a amplitude e a afinação do zumbido mudou, e os intervalos entre os tons que oscilam. A cada hora,  a estação apitava duas vezes, rapidamente.
Parte do misterio da estação UVB-76 é que ela ainda existe. Nenhuma das grandes mudanças que marcaram a Rússia na última década,  desde a Guerra Fria,  as duas primeiras décadas do pós-guerra fria, a era  Gorbachev, a Perestroika , o fim da guerra no Afeganistão, a implosão soviética, o período Boris Yeltsin, o bombardeio do parlamento, a primeira guerra da Chechênia, os oligarcas, a crise financeira, a segunda guerra da Chechênia, a ascensão do Puttinismo… Tudo isso passou, o país sofreu profundas transforações em diversos níveis, mas  a  UVB-76 permaneceu uma perturbadora constante, sem maiores alterações, para espanto do insondável grupo de entusiastas de rádios de ondas curtas, que sintonizaram e vem documentando quase todos os sinais que são transmitidos. Embora a campainha (como eles apelidaram) sempre foi uma incógnita, foi também uma constante reconfortante, zumbindo com um obscuro, metrônomo através das décadas.
Foi assim até o fatídico dia  5 de junho de 2010, quando subitamente, o zumbido cessou. Não houve informes, nem explicações. Só o silêncio.
No dia seguinte, a transmissão voltou como se nada tivesse acontecido. Ao longo dos meses de junho e julho, a  rádio UVB-76 se comportou mais ou menos como sempre. Houve algumas perturbações-incluindo breves fragmentos de que soava como código Morse, mas nada dramático. Em meados de agosto, o zumbido parou novamente. Ele voltou, parou de novo, e então recomeçou.
Em seguida, no dia 25 de agosto, às 10:13, a UVB-76 parecia bichada. Primeiro houve silêncio, depois de uma série de golpes e ruídos estranhos, que espantou os ouvintes, pois o som vinha de uma sala. Só então eles perceberam que a campainha não era um som automático transmitido, mas um dispositivo que gerava o ruído “ao vivo” numa sala de transmissão. E nesse dia era como se alguém estivesse naquela sala.
Muitos acharam que o mistério estava prestes a se revelar. Quem seria o misterioso operador da radio russa?
Mas não foi o que aconteceu. Na primeira semana de setembro, a transmissão foi interrompida com freqüência, geralmente com o que parecia ser trechos gravados da “Dança dos Pequenos Cisnes” da peça musical de  Tchaikovsky “O lago dos cisnes”.
Na noite de 7 de setembro, algo mais dramático:  Às 08:48, horário de Moscou, uma voz masculina emitido um novo sinal disse:
-”Mikhail Dmitri Zhenya Boris”
Isso pareceu indicar que agora a estação estava mudando de nome para MDZhB. Isto foi seguido por uma sequencia de mensagens nebulosas típicas da UVB-76:
- “04 DRENDOUT 979″-  seguido por um período de  séries de números, e então - “TRENERSKIY” e ainda mais números.

Aquilo quase causou uma comoção aos que seguiam a rádio misteriosa através de noite após noite. E não eram poucos!
Sabe-se que a versão captada em ondas curtas e retransmitida em tempo real para a internet tinha, em agosto de 2010, mais de 41 mil pessoas ouvindo. Hoje são dezenas de milhares deles.
Conforme o tempo passa, o mistério só aumenta. E entre os diversos mistérios envolvidos nessa radio, um dos que eu acho talvez o maior é: por que? As pessoas se concentram no “pra que?” mas o “por que” também não se explica. Se são mensagens cifradas, qual a razão de usar um método tão arcaico quanto ondas curtas, que viajam pela ionosfera e precisam de quantidades BRUTAIS de energia? Fica caríssimo manter isso, ainda mais por mais de três décadas! Uma transmissão via satélite militar geoestacionário seria mais barata e mais fácil.
Cerca de 30 anos atrás, diz-se, os soviéticos construíram uma estação de rádio de ondas curtas, perto Povarovo, um lugarejo que fica a 40 minutos de carro segundo para o noroeste de Moscou. Na época, Leonid Brezhnev ainda estava vivo, o Kremlin presidia um império intercontinental, e as tropas soviéticas estavam lutando contra omujahideen. Após o colapso da União Soviética em 1991, foi revelado que toda Povarovo era controlada pelos militares, e que tudo o que acontecia lá era top-secret.
O fato de ser top secret talvez explique porque até hoje o governo se nega a reconhecer a existência da Radio e afirma que “não tem nada a ver com essa transmissão”.
Claro que os aficionados pelos mistérios das transmissões de ondas curtas levantaram várias hipóteses sobre o papel da estação na vasta rede militar de comunicações da Rússia:
  • Era um nó esquecido, criado para servir alguma função agora perdida nas profundezas da burocracia.
  • Era um sinal  ultra-secreto, que transmitia mensagens para espiões russos em países estrangeiros.
  • A UVB-76 serviu de nada menos do que o epicentro da “máquina do Juízo Final”, também chamada de ” arma do soldado morto” ou “arma  da mão morta” da ex-União Soviética, que tinha sido programado para lançar uma onda automática de mísseis nucleares para os EUA no caso de o Kremlin ser arrasado por um ataque furtivo dos EUA. Se isso ocorresse a estação sairia do ar, e os mísseis seriam disparados decretando o fim do mundo.
  • A teoria mais curiosa diz que a UVB-76 pode ser uma radio “fantasma”. Isso é: Uma transmissão do outro mundo. Num dos raríssimos momentos em que ela ficou fora do ar, um homem  em russo transmitiu coordenadas. As coordenadas levaram a uma estação de transmissão abandonada – veja fotos no fim do post. Mas essa teoria embora bem alegórica, caiu por terra com novas descobertas posteriores.
  • A teoria menos sexy, e também das menos prováveis, é a que postulava que a campainha estava testando a espessura da ionosfera. (ela é a menos provável porque especialistas em radiofrequência dizem que a faixa de radio e a potência são insuficientes para qualquer medição)

Ainda hoje, ouvir a UVB-76 é como ouvir um mundo que já não existe há décadas. Tem sabor de Guerra Fria.
A maioria dos observadores acredita que UVB-76 é um exemplo idiossincrático do que é chamado de uma estação de números, usado para comunicar mensagens criptografadas para espiões ou outros agentes. Normalmente, estas estações transmitem números em grupos de cinco, o que torna impossível detectar partições entre palavras e frases. Os números podem ser descodificados utilizando uma chave de posse do ouvinte pretendido (o espião) .
Sabe-se que as estações de números existem por aí desde a Segunda Guerra Mundial, como documentado pelo Projeto Conet, uma compilação de gravações que foi lançada pela primeira vez em 1997. Existem algumas russas,  norte-coreanas, norte-americanas, as cubanas, e as britânicas.
Os amadores de ondas curtas suspeitam que o  MI6 estava por trás da mais famosa estação de números no planeta, a tão reverenciada Lincolnshire Hunter.
Um grupo online que se autodenomina Enigma 2000 coleta dados sobre números de estações de todo o mundo. Jochen Schäfer, que dirige a filial alemã do grupo, acredita que a UVB-76, não é nenhuma estação de números típica, mas certamente é uma delas.
Normalmente, diz ele, as estações começam suas transmissões com um sinal de chamada, em seguida, passar para uma introdução própria. A Lincolnshire Hunter,  por exemplo, tem o seu apelido, porque cada transmissão começava com os dois primeiros compassos da canção popular Inglesa com o mesmo nome, antes de começar a transmitir os números. Já a UVB-76  é diferente por causa de sua estrutura. Na maioria das vezes, não é apenas o a campainha irritante e repetitiva.  As mensagens vêm em horários irregulares, e isso é muito estranho.
Aliás, foi este formato anômalo que levou alguns pesquisadores da UVB-76 a sugerir que ela não é só uma estação de números, mas algo mais.
Um ex-funcionário europeu de alto escalão e investigador de longa data do bloqueio soviético às estações de rádio ocidentais, conhecido por seu nickname “JM”, afirma que o propósito da campainha é transmitir ordens codificadas para as unidades militares na Rússia, não para espiões fora das suas fronteiras.
JM observa que a maioria do que foi reunido sobre a estação indica que a sua frequência é de 4625 kHz, e seu principal transmissor é de 20 quilowatts. O transmissor de backup é de 5 quilowatts, e sua antena horizontal-dipolo aponta para uso convencional, militar.
Bryan Tabares, um engenheiro de produção de 21 anos de idade, de Jacksonville, na Flórida, concorda e propõe uma teoria ainda mais inócua para explicar as perturbações de 2010: Ele acredita que foi apenas “ruído rosa”, fabricado por engenheiros de som para calibrar os equipamentos de áudio.
Boender, um pesquisador da radio e  consultor financeiro perto de Roterdã, diz que agora está confiante de que a UVB-76 é 100% controlada pelos militares russos.
Ele baseia esta conclusão da sua análise dos conhecidos postos militares russos:
“Descobrimos uma rede russa no início dos anos 90, mas levou dois anos de pesquisa para realmente descobrimos quem eles eram. Parecia ser uma rede de embaixadas soviéticas, consulados, ministérios, e provavelmente também a KGB e GRU. Um número de pessoas em todo o mundo escutava, e trocamos mensagens, gravações e analisamos o material até que finalmente descobrimos quem eles eram. Isso é o que torna tudo mais divertido. “

Uma nova intriga sobre a  UVB-76 ou MDZhB é a questão da sua localização. Logo após os levantes de agosto e setembro de 2010, com toda a parada e partida e as batidas e sussurros na “sala”, os  ouvintes relataram outra mudança notável: a posição da estação parecia ter movido no dial.
JM, o ex-funcionário europeu, desde então, ajudou a traçar a sua localização aproximada para perto da cidade de Pskov, perto da fronteira da Rússia com a Estónia. Mas ninguém foi capaz de triangular exatamente onde a transmissão está vindo.
Ary Boender teoriza que a mudança estava relacionada a uma reorganização militar russa, que rolou em setembro daquele ano, quando os distritos militares de Moscou e Leningrado foram fundidos para formar um novo centro de comando em São Petersburgo. Supostamente, isso explicaria porque a  UVB-76, também mudou seu sinal para centenas de quilômetros a noroeste.
Hoje, a pequena cidade militar em Povarovo, local de origem das transmissões da UVB-76 durante décadas está praticamente abandonada.
A área circundante é uma tapeçaria cinza-marrom de edifícios comunistas apartamentos, algumas obras construídas recentemente, e plantações de pepinos. Perto de voyenni gorodok, há portas lacradas e as paredes ostentam sinais militares, mas não há guardas ou cercas eletrificadas, e a maioria das portas não estão trancadas.
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A única atividade ali está perto dos blocos habitacionais preenchidos com as esposas e filhos e netos de veteranos soviéticos, vivos e mortos.
- “Este era o paraíso”, diz uma moradora, Natalia, cujo falecido marido, Sergey Nikolayevich, serviu como motorista para o comandante da voyenni gorodok . Quando perguntada sobre a imponente cerca de ferro forjado a cerca  de uma centena de metros da entrada de seu prédio, ela diz que nunca se desvia através de seus portões. É lá que fica a  torre de rádio, e – veja que estranho – “ninguém nunca vai lá”.
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A estrada de uma pista que segue para a torre se estende por cerca de um quarto de milha, passando um punhado de edifícios vazios e uma espessa floresta de pinheiros. Uma cerca de arame, apoiada por pilares de pedra cobertas de musgo, rodeia a torre.
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Ela tem entre 100 e 150 metros de altura, é vermelho e branco e está enferrujada, mas ainda mantém três ou quatro antenas ligadas a ela.
Ao lado da torre está um galpão azul, uma cabana de metal verde recheada com fios e equipamentos elétricos bem detonados, e uma estrutura de pedra antiga, que também está coberta de musgo. A parte interessante vem agora:
Ali parece haver uma grande instalação subterrânea: O relvado em que a torre fica é cheio de cilindros metálicos saindo do chão (presumivelmente dutos de ventilação), e há um pequeno prédio rosa que se parece com a entrada de uma escada que desce para os níveis abaixo do solo.
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Além disso, há uma porta que está parcialmente aberta no lado da estrutura de pedra. Se você abri-la e olhar para dentro, você vai ver um buraco escuro e úmido onde certamente  deveria ter uma escada no passado.  Se você deixar cair uma pedra nesse buraco, vai demorar cerca de um segundo para chegar ao fundo, o que é lá em baixo é de pelo menos dez metros de profundidade.
A próxima construção do complexo, na superfície, surge  além da cerca de arame e a torre de rádio. É outro edifício também pintado de rosa. Há uma grande antena externa, uma árvore, e um vira-lata latindo ferozmente preso a árvore por uma corda. A configuração é tal que, se você pretende se aproximar da porta da frente, você precisa ser amigo do cachorro bravo, ou “o bicho pode pegar pro seu lado”.
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A porta da frente parece estar bloqueada. Não há luz no interior, ninguém entra ou sai. Mas certamente alguém esteve aqui, já que o cão parece ser devidamente alimentado.
Mas a radio ainda está funcionando e você pode ouví-la aqui:
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Um arquivo pode ser baixado neste link que permite aos seguidores ouvir a  UVB-76 no iTunes.
Há várias razões para especular que mais de um “buzzer” existe e que isso indica que há mais de um local de transmissão.
A recente aparição curta do segundo sinal de alarme em 4622kHz em 12 de outubro 2012 não deixa dúvidas de que há mais de uma estação operando o sinal.

Uma neblina misteriosa antes da estação inteira sumir

Dois grupos de exploradores urbanos pesquisadores da UVB-76 viajaram para a remota cidade russa na tentativa de visitar o tal bunker militar subterrâneo onde o sinal tinha se originado por mais de trinta anos. Quando chegaram à cidade, um morador local disse-lhes sobre a tempestade de 2010.
Uma noite, um denso nevoeiro rolou, e o posto militar foi evacuado dentro de 90 minutos.
Opa! Isso estranho ou não é?
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Este é um dos registros do Bunker da radio, que operou ali até 2010.
Bens e equipamentos estavam espalhados em toda a base. Água gelada encheu o bunker nas partes mais profundas, mas ainda havia pistas a ser encontradas ali dentro.
O grupo descreveu o bunker militar de Povarov como “um lugar escuro, silencioso e solitário, algo como um labirinto com muitos corredores e quartos.”
Um livro foi encontrada que continha, veja só! Um log de mensagens enviadas pela UVB-76. O sinal etéreo que fascina o mundo há trinta anos tem agora uma presença física, juntamente com a confirmação de que estavam certos os caras que apostaram que a radio era tocada pelos militares russos.
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Mas se foi como a testemunha local afirmou, uma mudança da base de transmissão às pressas, quase que uma “fuga”, pra onde a rádio foi?
Ao que parece, hoje a UVB-76 é proveniente de múltiplos transmissores em toda a Rússia. A triangulação deu origem a três localizações possíveis.
A pequena aldeia russa de Kirsino, um buraco perdido com uma ridícula população registrada de apenas 39 pessoas. Um dos sinais foi traçado aqui.
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Kirsino parece até cenário de filme de zumbi.
Perto da fronteira com a Estônia está a Oblast de Pskov. Esta é atualmente a fonte mais provável de UVB-76, devido ao fato de que várias tentativas de triangulação apontaram para este lugar.


Leia mais: http://www.mundogump.com.br/uvb-76-misteriosa-radio-russa-so-transmite-numeros/#ixzz2xADaqtPm
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